Como declarar Carência no Enem 2016

Nos primeiros meses de 2016 serão abertas as inscrições para o Enem 2016. Nele, muitos candidatos poderão ficar de fora porque não têm condições de pagar a taxa de inscrição que, no ano passado foi de R$63,00. Mas pode acontecer de alguns conseguirem fazer porque declararão carência e, assim, ficarão dispensados desta taxa. Isso vem informado no próprio edital publicado pelo Inep.

O objetivo do Enem é o de avaliar o desempenho dos estudantes que estão para concluir o ensino médio. Isso, no entanto, vem sendo mudado ao longo dos últimos anos porque muitas são as universidades que substituíram seus exames pelo Enem. Na verdade, alguns usam a nota do Enem como elemento que compõe a classificação dos candidatos para ter direito a concorrer a vagas em instituições públicas ou privadas de ensino superior em programas governamentais como ProUni, Sisu, Fies, etc. Sem dúvida o exame ganhou em importância e, consequentemente, em visibilidade fazendo com que ao longo dos últimos anos a adesão seja enorme por parte dos estudantes.

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Todos os anos, como disse no início deste artigo, o Enem abre as inscrições nos primeiros meses, geralmente no mês de maio. Todo o processo de inscrição bem como do acompanhamento do processo é feito pelo portal do próprio Inep através do endereço eletrônico, o http://sistemasenem2.inep.gov.br/.

As informações necessárias são as mesmas que já foram descritas no artigo sobre as inscrições do Enem 2016. Você que vai se inscrever precisará dos seguintes documentos:


  • endereço residencial;
  • endereço de e-mail;
  • número do Cadastro de Pessoa Física – CPF;
  • número da Carteira de Identidade – RG.

É muito importante guardar as informações da inscrição bem como a senha de acesso porque ela será necessária para fazer o acompanhamento pelo site do Enem.

Declaração de carência deve ser feita no ato da inscrição do Enem 2016

Quem se inscrever no Enem 2016 para obter o certificado de conclusão do ensino médio (vale lembrar que o candidato teve ter 18 anos ou mais de idade), deve no momento da inscrição informar que deseja participar do Exame visando tal finalidade assim como também deverá realizar a declaração de carência, que é feita no momento em que está realizando a inscrição. para isso, deverá preencher alguns requisitos. São eles:

  1. Possuir uma renda familiar de no máximo um salário mínimo e meio por pessoa da família;
  2. Atender as exigências dos incisos I e II parágrafo 1º da Lei Federal 12.799.

Como não é presencial a inscrição do Enem, por amostragem será pedido que os candidatos apresentem os documentos que comprovem a condição declarada.

O Enem é, hoje, o caminho mais curto para conseguir uma vaga na universidade e aqui em nosso site nós disponibilizamos dicas por e-mail para os estudantes. Não perca a chance e assine nossa newsletter.

MEC está monitorando redes sociais para identificar inscrições irregulares

Todos sabemos que nos últimos anos existe uma equipe grande monitorando no dia dos exames, os candidatos que publicam imagens da prova. Sabe-se que é proibido portar qualquer tipo de equipamento eletrônico durante a prova, mas ainda assim, alguns alunos publicam imagens dos cadernos, do gabarito e até mesmo da proposta de redação do Enem. Além desse monitoramento no dia da prova, o Ministério da Educação (MEC) usa as redes sociais para identificar candidatos que, apesar de possuírem condições de pagar pela prova, declaram carência e tiram a chance de outros usufruírem deste benefício. As publicações, segundo o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, podem ser usadas para ajudar na investigação de candidatos que declararam carência indevidamente.

Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares, alguns candidatos publicam nas redes que, apesar de terem declarado carência, não preenchem os requisitos.

“Reservamos sempre nos editais o direito de fiscalizar e investigar. Não posso dizer quantos nem como isso é feito para não entregar o sistema. Uma declaração falsa é sempre um delito. Não é correto. Não é moralmente correto. Em uma área educacional, é contraditório como objetivo da área”.

Vale prestar atenção nisso, pois o participante que prestar informações falsas será excluído do exame e aqueles que faltar ao exame não será isento no ano seguinte.