Desenhos e atividades da Mônica

Este é um artigo que reúne alguns dos melhores desenhos da Turma da Mônica e muitas atividades que podem ser levadas para ala de aula como atividades complementares aos conteúdos estudados. É evidente que ao fazer atividades com seus personagens preferidos as crianças se envolvem mais e o resultado será, certamente, mais eficaz. Você pode encontrar inúmeras atividade da Turma da Mônica nos sites parceiros deste aqui. São atividades educativas que estimulam as crianças a pensar, desenvolvem habilidades necessárias para o completo desenvolvimento cognitivo delas. Mais que isso, são atividades que ensinam por meio da brincadeira. Toda criança gosta de brincar e por isso é um passo à frente já levar estas folhas impressas para sala de aula.

Sobre o currículo escolar e os princípios metodológicos

O currículo tem várias funções, entre elas de explicitar o projeto e servir de guia para sua concretização, não se limitando a enunciar de modo genérico as intenções educativas. Os conteúdos são organizados por ano, priorizando o desempenho pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento.
A aprendizagem a ser desenvolvida pelo aluno tem como referência as diretrizes curriculares nacionais e os parâmetros curriculares nacionais. Esses conjuntos de aprendizagens denominam-se “Componentes Curriculares”, constituídas por disciplinas ou conteúdos programáticos que integram o Currículo do Ensino Fundamental e Médio.
O Ensino Médio deve atender a formação geral e poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas.
O currículo é integrado em algumas escolas a uma perspectiva bíblica, sendo que sua cosmovisão provê um fundamento e um contexto para todo o conhecimento humano, sendo a base permeável de todas as ações pedagógicas e educacionais.
O currículo formal e informal coopera para que os estudantes alcancem seu máximo potencial no desenvolvimento espiritual, mental, físico, social e vocacional. O verdadeiro conhecimento de tais capacidades inclui elementos cognitivos, experimentais, emocionais, relacionais, intuitivos e espirituais. A aquisição do verdadeiro conhecimento leva a uma compreensão integral, que se manifesta em decisões e escolhas sábias de conduta e de vida.
Abaixo elencarei quais os princípios metodológicos que uma escola deveria ter. São princípios metodológicos compatíveis com as tendências atuais de educação e que legitimam a visão integralizadora que uma instituição deve ter. É necessário ainda dizer que ao eleger tais princípios, não estabelece uma relação categoricamente fechada ou hierarquicamente organizada. Essa relação pode ser ampliada por novas ideias que atendam às necessidades da natureza e especificamente dos cursos oferecidos, da faixa etária dos discentes e do respeito às diferenças individuais, sem perder de vista os referenciais teóricos. Entende-se que os princípios metodológicos promovem a integração dos objetivos propostos e o processo de ensino-aprendizagem propriamente, a fim de que o compromisso com a ação educativa se concretize.

a. Ação – Reflexão – Ação
Levando em conta a dimensão prática que deve existir na Educação Básica e a necessidade da construção da autonomia intelectual dos estudantes, esse princípio enfatiza que todo fazer implica uma reflexão e toda reflexão implica um fazer (ainda que este não se materialize). O aluno deve saber fazer e compreender o que faz, através de procedimentos de observação, reflexão e registro destas observações com oportunidade de discutir sobre a prática à luz da teoria e vice-versa.

b. Aprendizagem Significativa
Ao privilegiar atividades que levem em conta as experiências prévias dos alunos e estabelecer relações entre o conhecimento e situações da realidade prática, os professores ancorarão o novo conteúdo a estruturas de aprendizagem significativa. Através da contextualização dos conteúdos, relacionados a experiências do cotidiano, esse princípio também promoverá o relacionamento entre teoria e prática. O trabalho pedagógico deverá caracterizar-se pelo envolvimento dos estudantes em pesquisas e atividades de investigação, buscando nas vivências dos indivíduos, no seu contexto socioeconômico e cultural, um caminho para educar, considerando-o como um ser que age e interage com o meio.


c.  Resolução de Situações – Problema
O processo de ensino-aprendizagem baseado em situações-problema está organizado em torno da superação de um obstáculo que oferece resistência e leva o aluno a investir conhecimento anterior, bem como suas representações, de maneira que tudo isso conduza à elaboração de novas ideias.
Nas estratégias centradas nas situações-problema, o aluno é instado a participar de um esforço coletivo para elaborar um projeto e construir novas competências. Tem direito a ensaios e erros e é convidado a expor suas dúvidas, a explicar seus raciocínios, a tomar consciência de suas maneiras de aprender, de memorizar e de comunicar. Com esse princípio em ação, espera-se que o aluno torne-se um prático-refiexivo.

d. Relação Teoria – Prática
Devem-se privilegiar estratégias de integração teoria-prática utilizando procedimentos de reflexão crítica, síntese, análise e aplicação de conceitos voltados para a construção do conhecimento, através do estímulo constante do raciocínio, seja para questões individuais ou coletivas. Tendo em vista as competências que articularão a formação em nível Médio, há necessidade de relacionar constantemente a teoria à prática, sem que haja prevalência entre ambas, mas favorecendo a articulação natural entre as duas dimensões.

e. Cooperação
Contrapondo a tendência individualista e competitiva da sociedade pós-moderna, as atividades coletivas em situações de ensino aprendizagem fortalecem a interação entre os pares, estimulando a colaboração e a participação ativa. A associação entre os alunos para desenvolverem atividades de pesquisa, discussões de temas, construção de projetos de aprender através de empreendimentos é mais acentuada – Êxito que a intervenção isolada do professor muitas vezes não alcança.

f. Autonomia
Dando ênfase a atividades que valorizem a atuação do aluno, levando em conta suas experiências pessoais, seus conhecimentos prévios e sua capacidade de tomar decisões e fazer escolhas, a autonomia é construída e promovido o crescimento do indivíduo bem como da coletividade. Através da elaboração de projetos pessoais, desenvolve-se o pensamento autónomo, indispensável para o domínio das competências necessárias para o exercício da vida profissional e da inserção social. A capacidade de pensar por si mesmos, sem serem conduzidos ou dirigidos por outros, e o autocontrole, ao invés do controle externo, são essenciais para o desenvolvimento intelectual e moral, objetivos primordiais da educação.

g. Interdisciplinaridade
A necessidade de um trabalho pedagógico integrado em que não haja compartimentalização de conhecimentos, com uma vidente hierarquização de conteúdos e disciplinas, é um fator indispensável para que os discentes construam significados em sua aprendizagem. A interdisciplinaridade é o modo de superar a fragmentação do ensino e exige uma interação entre os docentes, num esforço conjunto de integralizar as diversas áreas do conhecimento. Dessa forma, os discentes são levados a compreender a articulação dos saberes. A perspectiva interdisciplinar permite o exercício permanente de aprofundamento dos conhecimentos ao se indagar a relevância e pertinência de tais conhecimentos para compreender, planejar, executar e avaliar situações de ensino e aprendizagem.

h. Integração entre o Crer x Ser x Fazer
O ensino se torna eficaz na medida em que o docente é capaz de estabelecer a integração entre o conteúdo e os valores por ele definidos e vividos, tornando o aprender significativo e útil para a vida. Deve o docente falar daquilo que conhece, daquilo que sente e daquilo que vive. A coerência entre o que crê e faz, o habilitará a ser uma influência como modelo no estilo de vida e competência profissional. Cada docente deve buscar sistematicamente, em seu campo de conhecimento, o ser e o fazer, e promover essa integração de forma intencional, bem como estimular seus alunos a fazê-lo.