Cuidados ao tomar remédios
Se você chegou até este artigo, sei que está preocupado com o fato de que muitas pessoas acabam se medicando sem um acompanhamento médico. Acredite, isso acontece também no caso de doenças como a pressão alta. É enorme o número de pessoas que se automedicam. Só não é maior que o número de pessoas que sequer imagina que tenha hipertensão. Apesar dos sintomas da pressão alta aparecerem fortes, elas acabam confundindo com outros problemas do dia a dia. Por isso mesmo é que ela é chamada de doença silenciosa junto com outras como a catarata.
Não é o remédio mais doce nem o mais fácil de tomar
Sobre este assunto, li recentemente um pequeno editorial que cabe bem na nossa discussão.
Exige doses regulares e, de preferência, o paciente deve aderir a ele ao longo de toda a sua vida. Como qualquer outro esquema terapêutico, está sujeito a efeitos colaterais caso o indivíduo erre a mão na dosagem. Se seguido à risca, porém, faz um bem danado, com vantagens que se estendem além do alvo do tratamento. Esse remédio, como você já sacou, demanda suor. E estão aí estudos e mais estudos para não me contradizer que o esforço compensa. A atividade física já fazia parte da velha e sábia máxima do “prevenir é melhor do que remediar”. Pois digamos que ela agora subverte a frase. Porque ajuda tanto a evitar como a tratar uma penca de problemas.
Daí o nosso primeiro artigo, assinado por um dos nossos colaboradores, o editor Theo Ruprecht, que levantou as principais doenças que ceifam vidas e são passíveis de melhoras com a prática de exercícios. A ciência está evoluindo a ponto de fazer prescrições cada vez mais precisas. Você tem osteoporose? Faça musculação. O senhor tem pressão alta? Caminhe pelo menos três vezes por semana. Sério: atividade física faz parte até da recuperação frente ao câncer. Como você verá, a tendência é que a gente saia do consultório com uma receita que inclua algo como “correr ou pedalar cerca de 50 minutos, três vezes por semana”. Uma rotina de exercícios, aliás, é um dos ingredientes básicos para vencer o excesso de peso — condição que semeia por si só diversas encrencas.
E é por isso que esse hábito também está devidamente contemplado no novo livro chamado O Fim das Dietas, do expert Antonio Herbert Lancha Jr. O professor e seus colegas de área assinam embaixo: exercícios têm poder de remédio.
Fica, por último a dica: caso queira ler mais sobre hipertensão ou os sintomas da pressão alta, clique no link que aparece lá no começo deste texto.