Débora e Jael

LEITURA: Juízes 4.14-23

“Se alguém passar e perguntar se há alguém aqui, responda que não” (Jz 4.20).

Um dia, Débora mandou chamar a Baraque, e deu-lhe uma profecia: “O Senhor, o Deus de Israel, lhe ordena que reúna dez mil homens de Naftali e Zebulom…Ele fará que Sísera vá atacá-lo, com seus carros de guerra e tropas,..o Senhor vai entregá-lo em suas mãos” (4.6,7)

Então foi Baraque para o monte Tabor e não demorou, Sísera foi com todo seu exército ao encontro dele. O Senhor derrotou Sísera e todo seu exército. Não sobrou nenhum homem. Sísera fugiu a pé e refugiou-se na tenda de Jael, esposa de Héber, pois havia paz entre o rei Jabim e o clã de Héber.

Jael recebeu muito bem a Sísera, disse-lhe que poderia ficar em sua tenda e lhe deu leite para beber. A recomendação de Sísera foi que, se alguém passasse pela tenda e perguntasse por ele, ela deveria dizer que não havia ninguém. Ela concordou. Porém, enquanto dormia, Jael enterrou uma estaca na sua cabeça.

Débora havia dito a verdade; Jael, a mentira. Podemos confiar na Palavra de Deus, mas não nas armações de nossas mentiras e falsas amizades.

Nada como a verdade. Disse Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6). A mentira é areia movediça. Quem se arrisca a andar por ela, está perdido! Esta é a lição de dois homens, duas mulheres, duas mensagens e dois resultados.

Houve um tempo na vida de Israel, na época dos Juizes, quando eram liderados por uma mulher chamada Débora, profetisa, e seu marido, Lapidote. A inconstância espiritual do povo de Israel o levava a ciclos de vitórias e derrotas, diante dos inimigos.

Agora, Débora e Lapidote eram os líderes. Israel vivia debaixo da mão do rei Jabim, rei de Canaã. O homem forte do exército de Jabim, era Sísera, temido e respeitado pelas suas estratégias de guerra.