Macabro!

O cinema produziu muitos filmes abordando temas envolvendo o sobrenatural. Filmes sobre fantasmas e vampiros tiveram momentos de sucesso e fracasso.

Quem não estava brincando com este tema era João, o apóstolo. Longe de ser diretor de qualquer produção, ele recebeu de Deus a revelação, por meio de Jesus Cristo, sobre o que haveria de acontecer. A mensagem veio para a Igreja, em diversas cidades, inclusive para Sardes.

Sardes era uma cidade decadente, famosa por duas características: sua indústria de tintura e lã, e a libertinagem que reinava na cidade. A Igreja existente que, no passado, tinha vida espiritual intensa, contagiante, não passava agora de um local de vivos mortos.

Que cena triste e desanimadora. Como puderam, aqueles cristãos perderem todo o interesse pela vida com Deus? Libertinagem, é a resposta. A sociedade da época conseguiu influenciar de tal maneira a vida dos cristãos, que eles acabaram se perdendo pelo caminho.

Em Sardes, não havia mais diferença entre o estilo de vida dos cristãos e os pagãos. Se é verdade que a Igreja deve se identificar com o indivíduo que não conhece a Jesus, trazendo-o para a luz do Senhor, também é verdade que, muitos cristãos, neste processo de identificação, foram tão fundo, que abandonaram a vida cristã e tudo que aprenderam sobre como andar dignamente do Evangelho. Perderam o referencial. Passaram para um processo de permissividade, sem considerar que os cristãos foram chamados para viver no mundo, mas não o mundo dentro dos cristãos.

Como acontece este processo? Afrouxando os valores cristãos. Cedendo um pouco a cada dia. Fechando os olhos para os próprios pecados. Aceitando todo tipo de influência como um processo natural de uma sociedade culta e moderna.

A solução para isto chama-se arrependimento e volta para Deus. Sem isto, poderemos até sermos chamados de cristãos, mas nós sabemos que não passamos de vivos mortos. Deixe o “velho homem” morto na cruz de Cristo.

14  de Janeiro

 

“..você tem fama de estar vivo, mas está morto.” (Ap 3.1).