Tanto Faz!

Leitura: Daniel 3.8-30

“Mas, se ele não nos livrar… não prestaremos culto aos teus deuses…” (Dn 3.18).

Para quem gosta de emoções fortes, a história de Daniel e seus amigos é um prato cheio.

Viveram na época em que á Babilônia era a grande força mundial e reinava Nabucodonosor. Em 605 a. C., ele conquistou a Judá, levando Daniel e seus amigos como escravos. Na Babilônia, forneceriam tecnologia, informações, ensinariam a língua e costumes do povo de Judá, Em troca, ficariam vivos. Eram Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

Chegando na Babilônia, tentaram integrá-los rapidamente na cultura, dando-lhes nomes alusivos aos deuses pagãos. Daniel e seus amigos conviveram com o paganismo. Nem por isto, deixaram de servir e confiar somente em Deus. Sabiam que suas vidas estavam nas mãos de Deus e não de Nabucodonosor. Uma das manias dos reis na antiguidade era construir estátuas de si mesmos para que fossem adoradas.

Nabucodonosor não fugiu à regra. Mandou fazer uma grande estátua de ouro (ou coberta de ouro) e determinou que, em dado momento, todos deveriam adorá-la, reconhecendo o poder dos deuses da Babilônia. Quem desobedecesse, seria jogado na fornalha ardente.

Os amigos de Daniel foram denunciados como pessoas que não adoravam a estátua. Após serem presos, e condenados à fornalha, indagados se, porventura, Deus os livraria, a resposta foi que Deus poderia ou não livrá-los, mas jamais adorariam outros deuses. É impressionante! Costumamos “exigir” o livramento do Senhor, mas esquecemos que Deus faz valer a Sua vontade. Pode ter outros planos, além de mero “sim ou não”. O mais importante é saber que, de qualquer maneira, Deus não nos abandona. Podemos perder a vida, mas, jamais, perder a fé no Senhor.

A minha fidelidade ao Senhor não O obriga a fazer a minha vontade.