Desvendando o Português: Questões da Prova de 2022 do Colégio Militar Tiradentes

Bem-vindo(a) ao mundo desafiador dos concursos militares! Se você está se preparando para ingressar no Colégio Militar e busca informações valiosas para se destacar no processo seletivo, você está no lugar certo. Neste artigo, apresentaremos uma seleção de questões de provas anteriores, com o objetivo de ajudá-lo(a) a compreender a abrangência e a complexidade do conteúdo cobrado nessas avaliações.

Os concursos militares, conhecidos por sua exigência e rigor, são reconhecidos por selecionar jovens talentosos e comprometidos para trilhar uma carreira de sucesso nas forças armadas. Dominar a língua portuguesa é uma habilidade fundamental nesse processo, pois essa disciplina está presente em todas as etapas avaliativas, desde a prova escrita até a redação.

As questões selecionadas abrangem diferentes aspectos da língua portuguesa, como gramática, interpretação de texto, vocabulário e redação. Nossa intenção é fornecer um panorama abrangente e realista do que você pode encontrar na prova do Colégio Militar. Estamos cientes da importância de uma preparação completa e eficaz, e nosso objetivo é contribuir para o seu sucesso nessa jornada.

Sem mais delongas, vamos mergulhar nas questões de provas anteriores, desafiando você a aprimorar seus conhecimentos e se preparar para enfrentar com confiança o processo seletivo do Colégio Militar.

Questão da prova de Português de 2022 do Colégio Militar Tiradentes

Leia o texto a seguir para responder à questão 1.

TIRADENTES

Um sonho de liberdade
Num Brasil de tantos Silvas
Quero falar do primeiro
Que embalou nossa pátria
Com um sonho verdadeiro
Foi Joaquim José da Silva
Um grande herói brasileiro.
(…)
Trata-se de um grande herói
Que seus dons proeminentes
O colocaram no rol
Dos grandes inconfidentes
Foi Joaquim José da Silva
Xavier, o Tiradentes.
Nasceu no século dezoito
No ano quarenta e seis
No Distrito de Pombal
Que lembra o grande Marquês
De Pombal, que foi ministro
Do reinado português.
(…)
Seu padrinho era dentista
E por razões evidentes
Ele aprendeu logo a arte
E por questões decorrentes
Da profissão, lhe custou
A alcunha de Tiradentes.
Na profissão de dentista
Não quis mais continuar
E resolveu investir
Na carreira militar
Foi comandante das tropas
Sem nada lhe intimidar.
(…)
Tiradentes, um plebeu
De origem muito pobre,
Conviveu por algum tempo
No meio de gente nobre
E ante tanta injustiça
Sua vocação descobre.
Viu que a nação brasileira
Não estava satisfeita
Com as ordens lusitanas
E a cobrança suspeita
Percebeu que tal proposta
Por muitos não era aceita.
(…)
Era um homem inteligente
De ampla e clara visão
Um sonho de liberdade
Movia seu coração
Livrar o Brasil Colônia
Do jugo da opressão.
(…)

(Zé Maria de Fortaleza e Arievaldo Viana).

Disponível em: <mundocordel.blogspot.com/2010/04/cordel-sobre-tiradentes.html>. Acesso em 25 de jun. de 2022.

Questão 1. O texto que você leu é o trecho de um cordel sobre um brasileiro muito importante para nosso país. O cordel é um tipo de texto popular escrito frequentemente em forma de rima. Sua origem são relatos orais que depois são impressos em folhetos; é muito comum nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Acerca do texto lido, podemos dizer que ele é narrativo, pois

A ( ) apresenta os fatos em uma sequência temporal.
B ( ) explica, de forma muito clara, quem foi Tiradentes.
C ( ) detalha a vida de Tiradentes e sua luta pelo Brasil.
D ( ) mostra a importância de Tiradentes para o Brasil.
E ( ) explica o que levou Tiradentes a defender o Brasil.

Questão 2. O texto apresenta uma série de informações sobre Tiradentes. A partir de sua leitura, é correto afirmar que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes,

A ( ) nasceu em uma família que criticava a situação em que vivia o povo e ingressou no Exército para lutar pela Independência do Brasil.
B ( ) nasceu em uma família simples que questionava a situação em que vivia o povo e ingressou para o Exército Brasileiro, onde se tornou dentista.
C ( ) nasceu em 1746, aprendeu uma profissão e depois entrou para o exército. Era um homem inteligente e queria a Independência do Brasil.
D ( ) nasceu em 1846, aprendeu uma profissão e depois entrou para o exército. Era um homem inteligente e queria a Independência do Brasil.
E ( ) nasceu no Distrito de Pombal, aprendeu um ofício com seu padrinho, que o estimulou a entrar no Exército para lutar pela Independência do Brasil.

Questão 3. A relação de sentido entre as orações pode ser, por exemplo, de explicação, de oposição, de causa, de consequência, de alternância e outras. Atente à relação de sentido que ocorre entre as orações do trecho a seguir e, em seguida, assinale a opção em que a mesma relação de sentido aparece. Trecho: Seu padrinho era dentista / E por razões evidentes / Ele aprendeu logo a arte.

A ( ) “Quando você foi embora / Fez-se noite em meu viver.”
B ( ) “E era sonho seu navegar além / Vivera, por isso, a só pensar no mar.”
C ( ) “Se eu quiser falar com Deus / Tenho que ficar a sós.”
D ( ) “Todos os dias quando acordo / Não tenho mais o tempo que passou / Mas tenho muito tempo.”
E ( ) “Assim eu quereria meu último poema / Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais.”

Leia o texto a seguir para responder às questões 4, 5 e 6.

A mala de Hana: Uma História Real

Toda semana havia uma nova restrição. Judeus não podiam frequentar o parque de diversões. Nem os campos de esporte. Nem os parques públicos. Logo, Hana não podia mais ir ao ginásio. Até mesmo o lago em que esquiavam estava proibido. Suas amigas — todas gentis — no começo também ficaram tão perplexas quanto Hana com as regras. Ainda se sentavam lado a lado na escola e aprontavam travessuras juntas dentro da classe e na hora do recreio.
— Ficaremos juntas para sempre, não importa o que aconteça — prometeu Maria, a melhor amiga de Hana. — Não vamos deixar que ninguém nos diga com quem vamos brincar!
Mas, aos poucos, conforme os meses se passavam, todas as colegas de Hana, inclusive Maria, pararam de visitá-la depois da escola e nos fins de semana. […] Com cada amigo perdido e a cada nova restrição, Hana e George sentiam que seu mundo ficava um pouco menor. Eles estavam bravos. Eles estavam tristes. E estavam frustrados.
— O que podemos fazer? — perguntavam aos pais. — Para onde podemos ir?
Mamãe e Papai fizeram o seu melhor para distrair as crianças, para ajudá-las a descobrir novas brincadeiras.
— Nós temos sorte — disse Mamãe —, porque temos um grande jardim. Vocês podem brincar de esconde-esconde. Podem balançar nas árvores. Podem inventar jogos. Podem brincar de detetive nos depósitos. Podem explorar a passagem secreta.
Adivinhar charadas. Sejam gratos um pelo outro!
Hana e George eram gratos por terem um ao outro e também por brincarem juntos. Mas isso não aliviava a tristeza de não poderem mais fazer o que faziam antes nem ir àqueles lugares onde costumavam ir. Num lindo dia de primavera, quando o sol brilhava, os dois sentaram no quintal, entediados, brincando com a grama. De repente, Hana começou a chorar.
— Não é justo! — gritou. — Eu odeio isso! Quero que tudo volte a ser como antes!
Arrancou um punhado de grama e jogou as folhas no ar. Olhou para o irmão.
Sabia que ele estava tão triste quanto ela.
— Espere aqui — disse ele. — Eu tenho uma ideia.
Minutos depois, George estava de volta, com um bloco de papel, uma caneta, uma garrafa vazia e uma pá.
— Pra que tudo isso? — perguntou Hana.
— Talvez, se escrevermos todas as coisas que estão acontecendo com a gente, fiquemos mais aliviados.
— Isso é bobagem — respondeu Hana. — Não vai trazer nem o parque nem a diversão de volta. E não trará Maria de volta.
Mas George insistiu. Ele era, no fim das contas, o irmão mais velho, e Hana não tinha nenhuma outra ideia. Então, nas horas seguintes, as crianças derramaram sua infelicidade no papel, George escrevendo e Hana falando. Fizeram listas das coisas que faziam falta e das coisas que os enfureciam. Fizeram listas de todas as coisas que fariam e de todos os lugares para onde iriam quando aqueles tempos terríveis
acabassem.
Quando terminaram, George pegou as folhas de papel, enrolou-as num tubo, colocou-as dentro da garrafa e fechou-a com uma rolha. Então, os dois andaram até a casa, parando embaixo do balanço duplo. Ali, Hana cavou um grande buraco: seria aquele seu esconderijo da tristeza e da frustração. George colocou a garrafa dentro do buraco e Hana cobriu-a de terra. Quando acabaram, o mundo parecia um pouquinho mais claro e brilhante, pelo menos naquele dia.

LEVINE, Karen. A mala de Hana: uma história real. São Paulo: Melhoramentos, 2007.

Questão 4. Compreender bem um texto envolve vários aspectos. Um dos mais importantes é o reconhecimento de sua ideia central, quando isso se faz necessário. Acerca do texto lido, é correto afirmar que, nele, se conta a história de duas crianças que

A ( ) foram afastadas dos amigos por não pertencerem à mesma classe social deles.
B ( ) foram o alvo de uma atitude preconceituosa por serem estrangeiros.
C ( ) foram discriminadas, pois não aceitavam as regras da comunidade.
D ( ) afastaram os próprios amigos, porque estes não eram judeus.
E ( ) foram isoladas socialmente porque eram judeus.

Questão 5. No texto, é tocante a situação que aos poucos vai ocorrendo com os dois irmãos. Acerca da postura deles, é correto afirmar que

A ( ) buscaram um modo de amenizar a tristeza.
B ( ) buscaram uma forma de esquecer a realidade.
C ( ) reclamaram do comportamento passivo dos pais.
D ( ) acreditavam que a situação mudaria logo para eles.
E ( ) aceitavam bem o que estava acontecendo com eles.

Questão 6. Um dos principais aspectos de um texto narrativo é a relação que as personagens mantêm entre si. O relacionamento entre elas pode ser de diversos tipos e gera no leitor diferentes emoções. Acerca disso, é correto afirmar que as palavras que melhor traduzem o modo como Hana e George se relacionam é

A ( ) carinhosos e impacientes.
B ( ) indiferentes e irônicos.
C ( ) despreocupados e críticos.
D ( ) companheiros e preocupados.
E ( ) preocupados e possessivos.

Leia o texto a seguir para responder às questões 7, 8 e 9.

Publicitários buscam cara nova para a terceira idade SÃO PAULO — Lucina Ratinho, de 68 anos, ri quando lembra da discussão que a neta Isabela, de 12, travou na escola, anos atrás. Era Dia da Avó e cada criança tinha de levar uma foto da sua.
Isabela foi logo dizendo que a dela era a mais bonita — o que, claro, foi contestado pelos coleguinhas. “Aí, ela disse brava: ‘A minha é muito mais bonita porque ela corre! A de vocês não corre!’”
Pensando em idosos como Lucina, ultramaratonista, o diretor da agência paulistana Garage.IM, Max Petrucci, começou um movimento para dar nova cara à terceira idade brasileira. Ele e outros publicitários querem modernizar o símbolo (ou pictograma, no termo técnico) do bonequinho curvado e apoiado em uma bengala.
[…] “A forma de retratar o idoso tem de deixar de ser de uma pessoa decadente, porque isso não é mais verdade. Sim, há perda de vitalidade, mas o idoso hoje vive mais, está mais saudável, ativo e produtivo”, diz Petrucci. “O Brasil está em processo de envelhecimento (da população) e mexer no símbolo é uma forma de conscientização sobre o tema.”
A imagem do homem curvo e de bengala começou a aparecer no País no fim da década de 1990, com o Estatuto do Idoso, e, no início dos anos 2000, com a sanção de leis de atendimento e de assento preferenciais. O meio que popularizou o símbolo foi o Metrô. “O Metrô de São Paulo fez uma pesquisa em outros sistemas de transporte e chegou à imagem da pessoa curvada com a bengala. […] Maria Barbosa, arquiteta, conta que, em meados dos anos 2000, o Metrô atualizou o símbolo. “O boneco era visto de perfil, o que acentuava a corcunda. Depois, ele foi posto de frente, mantendose a bengala.” […] “Há uma imagem de 1600 a.C em que já aparecia um homem curvado, apoiado por um pedaço de pau”, conta Karla Giacomin, ex-presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso. “A velhice mudou muito em 3,6 mil anos, mas nos últimos 50 mais ainda.”
Se depender de Lucina, o pictograma correria. “Bem que podia ser um bonequinho correndo, com um sorrisão na cara. Correr é o melhor remédio para o idoso”, receita. “Eu vou durar 120 anos!”

(GUERRA, Denize, O Estado de S.Paulo, 23/01/2013). Acesso em 25 de jun. de 2022.

Questão 7. É comum que os textos tenham uma ideia central, que resume o que foi apresentado, e ideias secundárias ou acessórias, que estão relacionadas à ideia central e a complementam. Sem ela, o texto pode, por exemplo, ficar confuso. Acerca do texto lido, é correto afirmar que a ideia central dele é:

A ( ) a pouca valorização dos idosos em nossa sociedade.
B ( ) a busca de um novo símbolo para os idosos brasileiros.
C ( ) a dificuldade de respeitarmos os idosos em nosso país.
D ( ) a necessidade de dar mais apoio aos idosos em nosso país.
E ( ) as características dos idosos mudaram ao longo do tempo.

Questão 8. Leia as afirmações a seguir acerca do texto lido.

I – O texto trata de uma campanha do governo em defesa dos idosos.
II – O texto objetiva emocionar o leitor sobre o abandono que os idosos sofrem em nossa sociedade.
III – Mudar o símbolo que representa os idosos é uma forma de conscientização sobre este tema: o envelhecimento.

Em relação às informações que aparecem no texto, é correto o que se afirma apenas em:
A ( ) I.
B ( ) II.
C ( ) III.
D ( ) I e II.
E ( ) II e III.

Questão 9. Palavras sinônimas podem ser compreendidas como aquelas que apresentam um sentido aproximado no mesmo contexto. Conhecer sinônimos ajuda-nos a escolher a melhor palavra quando escrevemos e também é um suporte importante para compreender melhor o que lemos.

I – “…o que, claro, foi contestado pelos coleguinhas.” (linhas 3 e 4)
II – “A forma de retratar o idoso tem de deixar de ser de uma pessoa decadente, porque isso não é mais verdade. Sim, há perda de vitalidade, mas o idoso hoje vive mais, está mais saudável, ativo e produtivo”, diz Petrucci. (3º parágrafo)

Assinale a opção a seguir que apresenta, no texto, os melhores sinônimos para as palavras em destaque.
A ( ) ironizado – fragilizada – energia
B ( ) analisado – entristecida – apetite
C ( ) debatido – fragilizada – interesse
D ( ) questionado – caduca – energia
E ( ) ridicularizado – entristecida – energia

Leia o texto a seguir para responder às questões 10 e 11.

Patriotismo

Patriotismo é o sentimento positivo em relação à pátria de uma pessoa ou terra adotiva. Esse sentimento pode se desenvolver por vários motivos: culturais, históricos ou populares.
Patriotismo é o amor ao país, e este é definido como o lugar ao qual uma pessoa sente que pertence, seja sua pátria ou não; geralmente está ligado à ideia de país ou nação. Esse sentimento costuma ser estimulado por meio de inúmeros símbolos que despertam a união dos diversos habitantes com seu país. Exemplos desses símbolos são o hino, a Bandeira Nacional, ou heróis ou conquistadores que deram prestígio internacional ao país.
O termo, dependendo da época e das pessoas que o adotaram, tinha um ou outro significado.

Características do patriotismo

O patriotismo se concretiza em vários fatos, características, momentos. Observe a seguir uma pequena lista que nos mostra
isso:
1. Amor ao país.
2. Defesa de símbolos nacionais (hinos e bandeiras).
3. Admiração e lealdade aos heróis nacionais.
4. Defesa e orgulho de todas as características que definem o país. O que se chama cultura nacional, que englobaria gastronomia, valores, tradições, arte e todo tipo de costumes.
5. Defesa da nação em todos os eventos que tenham a ver com outras nações, como eventos esportivos.
6. Tolerância e respeito pelas demais nações e imigrantes que residem em nosso território.

Disponível em: <pt.economy-pedia.com/11040545-patriotism>. Com adaptação. Acesso em 25 de jun. de 2022.

Questão 10. Quando o autor escreve um texto, ele tem um objetivo. Pode ser informar algo, explicar alguma coisa, vender um produto, divertir ou emocionar o leitor e várias outras coisas. O texto que você leu teve o objetivo principal de

A ( ) explicar que nós devemos ser patriotas.
B ( ) informar as características do patriotismo.
C ( ) defender que o patriotismo é fundamental.
D ( ) informar que o patriotismo é uma obrigação.
E ( ) explicar ao leitor o conceito de patriotismo.

Questão 11. Um texto possui várias informações. Algumas delas estão escritas claramente; outras têm de ser deduzidas a partir do que está escrito. Acerca das ideias, informações presentes no texto, leia as afirmações a seguir.

I. O patriotismo pode se manifestar de diferentes maneiras.
II. Julgar nossa pátria superior a outras é próprio do patriotismo.
III. O patriotismo é um sentimento necessário para um país existir.

Assinale a opção correta em relação às afirmações.

A ( ) Apenas a afirmação I está correta.
B ( ) Apenas a afirmação II está correta.
C ( ) Apenas a afirmação III está correta.
D ( ) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
E ( ) Apenas as afirmações II e III estão corretas.

Leia o texto a seguir para responder às questões 12 e 13.

Passagem da noite

É noite. Sinto que é noite
não _______ a sombra _______
(bem me importa a face negra)
mas _______ dentro de mim,
no fundo de mim, o grito
se calou, fez-se desânimo.
Sinto que nós somos noite,
que palpitamos no escuro
e em noite nos dissolvemos.
Sinto que é noite no vento,
noite nas águas, na pedra.
E que adianta uma lâmpada?
E que adianta uma voz?
É noite no meu amigo.
É noite no submarino.
É noite na roça grande.
É noite, não é morte, é noite
de sono _______ e sem praia.
Não é dor, nem paz, é noite,
é perfeitamente a noite.
(…)

(Carlos Drummond de Andrade)

Questão 12. Assinale a opção que preencha as lacunas do texto de modo que ele fique adequado à norma padrão da Língua Portuguesa, incluindo a acentuação.

A ( ) por que, descesse, por que, espeço
B ( ) porque, decesse, porque, espesso
C ( ) porque, decesse, por que, espesso
D ( ) porque, descesse, porque, espesso
E ( ) por que, descesse, porque, espeço

Questão 13. Para compreender bem um texto, é muito importante entender a relação de sentido entre as palavras, as expressões, as ideias do texto. Essa relação é feita, por exemplo, com o uso de conjunções. Considerando, no texto, a relação de sentido entre “Sinto que é noite” (verso1) e “fez-se desânimo”
(verso 6), é correto afirmar que ela pode ser esclarecida com a conjunção/locução

A ( ) à proporção que.
B ( ) e.
C ( ) contudo.
D ( ) quando.
E ( ) uma vez que.

Analise a imagem e leia os dois textos que se seguem para responder às questões 14 e 15


Os Símbolos Nacionais do Brasil foram instituídos através da Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971. Esta lei, além de estabelecer quais são os símbolos nacionais, também determina como estes símbolos devem ser usados, padrões e formatos, significados, entre outros. Estes símbolos são de extrema importância para nossa nação, pois representam o Brasil dentro e fora do território nacional. Sendo assim, devem ser respeitados por todos os cidadãos brasileiros. Os Símbolos Nacionais são: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais (Brasão da República) e o Selo Nacional. Em 18 de setembro, comemora-se o Dia dos Símbolos Nacionais.

Disponível em: <diarioescola.com.br/simbolos-nacionais/>. Com adaptação. Acesso em 16 de jul. de 2022.

Hino à Bandeira Nacional

Salve, lindo pendão da esperança!
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

(Letra: Olavo Bilac / Música: Francisco Braga)

Questão 14. Considerando a imagem, os dois textos e suas ideias, assinale a única opção correta.
A ( ) Os símbolos nacionais podem ser usados de acordo com o desejo e o interesse de cada brasileiro.
B ( ) Os símbolos nacionais representam o Brasil em qualquer lugar e que não há um ou outro mais importante.
C ( ) Os símbolos nacionais foram escolhidos por meio de uma votação e instituídos depois por uma lei.
D ( ) A Bandeira Nacional é o símbolo mais importante entre os quatro, pois é o que mais encontramos.
E ( ) O Hino à Bandeira é uma celebração a um dos símbolos nacionais e o destaca como o mais importante deles.

Questão 15. Considerando a imagem e os dois textos, julgue as afirmações a seguir e assinale C (quando a afirmação estiver correta) ou E (quando a afirmação estiver errada).
15-A (certo) (errado) A Bandeira, o Selo e o Brasão possuem um aspecto em comum: a representação de uma constelação.
15-B (certo) (errado) O Hino à Bandeira (3ª estrofe) faz referência a todos os símbolos nacionais.
15-C (certo) (errado) Na 2ª estrofe do Hino à Bandeira, lê-se “Querido símbolo da terra / Da amada terra do Brasil!”. É uma forma de enaltecer a Bandeira Brasileira em relação aos outros símbolos nacionais.
15-D (certo) (errado) Os símbolos nacionais são inexpressivos para nossa nação, por isso foram instituídos através da Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971.
15-E (certo) (errado) O objetivo do Hino à Bandeira é aclamar, celebrar e demonstrar a grandeza desse símbolo nacional