Emprego dos tempos e modos verbais
No artigo de hoje você vai aprender como usar os tempos e modos verbais de forma correta. Compreender seu uso abre possibilidades mais eficazes de uso das formas verbais em seus textos e permite que você torne o seu texto mais expressivo. Além disso, passamos a pensar de forma prática sobre os significados dos verbos no contexto em que eles aparecem. revise tudo isso lendo o nosso artigo abaixo.
Tempos do modo indicativo – o modo da certeza
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presente – pode assinalar:
a) um fato que ocorre no momento em que se fala:
Eles praticam exercícios físicos na escola.
Ou
Eles estão praticando exercícios físicos na escola.
No exemplo acima, o emprego da locução evidencia que a ação se passa no exato momento em que se fala
b) uma ação habitual:
Faço exercícios físicos três vezes por semana.
c) uma verdade universal (ou tida como tal): O homem é um animal racional.
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pretérito imperfeito – pode designar:
a) um fato passado contínuo, permanente, habitual:
Ele dançava sempre. Nós estudávamos todo dia!
b) um fato passado, mas de incerta localização no tempo:
Era uma vez…
c) um fato presente em relação a outro fatcrpassado, indicando simultaneidade:
Eu estudava quando ele chegou.
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pretérito perfeito – refere-se a um fato já ocorrido, concluído:
Trabalhei a noite inteira.
Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o momento presente:
Tenho trabalhado todas as noites.
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pretérito mais-que-perfeito – chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado):
A prova já terminara quando ele entrou na sala.
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futuro do presente – aponta um fato futuro em relação ao momento em que se fala:
Viajarei depois das provas.
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futuro do pretérito – assinala um fato futuro em relação a outro fato passado:
Eu viajaria se tivesse sido aprovado.
Tempos do modo subjuntivo – o modo da incerteza
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presente – pode indicar:
a) um fato presente, mas duvidoso, incerto:
Talvez eles viajem… não sei.
b) um desejo, uma vontade:
Que eles viajem em segurança, esse é o desejo de todos.
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pretérito imperfeito – indica uma hipótese, uma condição em relação a um momento passado:
Se eu viajasse, teria conhecido outras culturas.
Eu disse que se estudássemos não correríamos riscos.
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pretérito perfeito – aponta um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso:
Esperamos que ele tenha planejado tudo.
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pretérito mais-que-perfeito – indica um fato passado em relação a outro fato passado, sempre de acordo com as noções do modo subjuntivo:
Se não tivéssemos planejado tudo, teríamos enfrentado vários problemas.
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futuro – indica a possibilidade de realização de um fato futuro:
Quando eu viajar, realizarei antigos sonhos.
Formas nominais
São três as formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio:
É necessário agir.
Chorando, a moça despediu-se.
Terminada a aula, conversaremos.
Chamam-se formas nominais porque podem desempenhar funções típicas do substantivo, do adjetivo e do advérbio. As formas nominais não apresentam indicação de tempo, dependem sempre do contexto em que se encontram. Retomemos os exemplos acima. Em “É necessário agir“, o infinitivo tem valor semelhante ao do substantivo ação. O infinitivo sempre exprime a ação verbal propriamente dita, tanto que, para substantivar um verbo, basta colocar um artigo diante do seu infinitivo:
Seria desejável também uma nova forma de arquitetura para que o morar, o trabalhar e o lazer estivessem todos interligados.
Em “Chorando, a moça despediu-se”, o gerúndio aproxima-se da função do advérbio, indicando modo; isso ocorre na maioria dos casos, embora o gerúndio também apresente funções semelhantes às dos adjetivos, como em “Meu polegar está doendo“. Nesse caso, o gerúndio exprime uma ação em desenvolvimento.
Em “Terminada a aula, conversaremos”, o particípio indica uma ação já concluída e, por exprimir um estado, desempenha uma função semelhante à do adjetivo (repare que o particípio seria flexionado se trocássemos “aula” por “curso”: “Terminado o curso, conversaremos”). Em determinados contextos, o particípio se confunde com o adjetivo: “Era um homem calado” Nesse caso, pode-se flexionar a palavra calado exatamente como um adjetivo:
Era uma mulher calada, (flexão de género)
Era um homem muito calado, (superlativo absoluto analítico)
Era um aluno caladíssimo. (superlativo absoluto sintético)