Eu, sovina?

“…em sua ganância, amaldiçoa e insulta o Senhor…não há lugar para Deus em nenhum dos seus pla-nos” (S110.3-4)

Em uma das vezes que Jesus usou a palavra “não”, foi contra a avareza. Para que não haja confusão, podemos diferenciar o sovina, também chamado de avarento, de uma pessoa econômica, comedida em seus gastos e boa administradora. O avarento não é somente quem economiza de forma tão absurda a ponto de se privar de comodidades. O avarento é a pessoa obcecada em ganhar mais e mais. Ele desconhece a alegria, a satisfação, pois só tem um propósito na vida: ganhar cada vez mais e obter vantagens, mesmo que seja através da injustiça ou… até da violência.

A fé em Jesus é incompatível com a avareza, porque a fé implica em dependência de Deus. O avarento só consegue depender dos bens que possui. Daí a necessidade de obter cada vez mais. Quando Jesus ilustrou a avareza contando a história do rico insensato, Ele nos deu a seguinte advertência: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lc 12).

A avareza é idolatria! O avarento se torna escravo do dinheiro, e precisa servi-lo com extrema fidelidade, pois o dinheiro é um deus que não perdoa erros. A avareza, isto é, o desejo contínuo de ganhar cada vez mais, conduz a pessoa à loucura. A ordem para você não ser avarento é: “submeta-se a Jesus Cristo, guarde o seu coração da ansiedade e receba de Deus a verdadeira vida.” Lembre-se: mesmo que você ganhe muito dinheiro, se a sua vida não depender de Deus, você está morto. Fuja da avareza!

Usamos o dinheiro para viver, mas não vivemos para o dinheiro.