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Leitura Bíblica: Provérbios 17.10

Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe (Lc 17.3).

Dois garotos julgavam-se espertos. Obedientes e assíduos frequentadores dos programas da igreja, maravilhavam as professoras com suas tiradas inteligentes. Certo dia, ao retornarem da escola, pararam no mercado público a pedido da mãe: tinham de comprar frutas.

Quando perceberam que ninguém estava olhando, pegaram mais frutas do que haviam pago. Felizes da vida, saíram contando vantagem sobre o grande feito. Em casa, relataram à mãe o ocorrido e esperavam elogios.

A senhora pegou os dois de jeito e, com austeridade, fez com que entendessem a diferença entre ser esperto e ser ladrão, e mandou que retornassem ao mercado para devolver o excesso. O pior foi que ambos deveriam ainda contar ao comerciante o que haviam feito.

Caso contrário, as coisas se complicariam para o lado deles. Hoje, já adultos, ainda comentam que a dor de uma bela surra não doeria tanto quanto os minutos sofridos diante da mãe e do comerciante.

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Salomão disse a mesma coisa que a sábia senhora. A repreensão é um excelente instrumento de educação e correção. O problema é que vivemos em tempos do “politicamente correto” e muitos acham que não fica bem repreender, principalmente quando se trata de uma pessoa próxima.

Amigos deixam de repreender amigos em nome da amizade e do direito que cada um tem de viver sua vida própria. Certos pais não veem razão para repreender os filhos, nem quando são pequenos, adolescentes ou jovens.

Acham que tudo tem a ver com uma fase da vida e mais tarde mudarão. Mesmo quando o assunto envolve “pecado”, alguns entendem que é melhor abster-se do que repreender. Mas a repreensão é excelente para a correção e prevenção.

Durante a aplicação pode até causar certo desconforto, mas os efeitos são notáveis, principalmente quando ministrados com amor e misericórdia. Assim, no amor de Cristo, repreenda e esteja pronto para ser repreendido.

A repreensão também é um ato de amor.